Sob a égide de ti,
um homem sem cor,
agarrado ao vazio da sua dor,
chorava sem fim,
aquele homem sem cor
Que choras tu, diáfano ser?
Qual o vazio da tua dor?
De olhar pendente,
o Semblante amorfo,
daquele homem sem cor
Silêncio inocente,
paz respondida naquele antro apático.
Que tristeza mora no teu olhar, etérea luz?
A não existência? A eterna saudade de tocar?
Responde à minha voz homem sem cor!
Um olhar...
Dardo de dor, verdejante luz,
os olhos fitou
sob a égide de ti,
aquele homem sem cor
Ao teu mundo me transportaste...
Respiro-te...
vejo em ti a dor que te assume
Perdi a minha cor
No cerne de ti
Que dizes amorfo ser?
Choras por mim?
Pranto pela cor que destituíste aos teus amores.
Pranto pela informe noção do que foram os sonhos,
no cerne de ti
Que posso fazer meu benquisto egrégora?
Pincela-me de cor
restitui-me o meu amor;
O belo ser que no cerne de ti
ama o homem sem cor
Emanuel Alves, 22 de Maio de 2005
um homem sem cor,
agarrado ao vazio da sua dor,
chorava sem fim,
aquele homem sem cor
Que choras tu, diáfano ser?
Qual o vazio da tua dor?
De olhar pendente,
o Semblante amorfo,
daquele homem sem cor
Silêncio inocente,
paz respondida naquele antro apático.
Que tristeza mora no teu olhar, etérea luz?
A não existência? A eterna saudade de tocar?
Responde à minha voz homem sem cor!
Um olhar...
Dardo de dor, verdejante luz,
os olhos fitou
sob a égide de ti,
aquele homem sem cor
Ao teu mundo me transportaste...
Respiro-te...
vejo em ti a dor que te assume
Perdi a minha cor
No cerne de ti
Que dizes amorfo ser?
Choras por mim?
Pranto pela cor que destituíste aos teus amores.
Pranto pela informe noção do que foram os sonhos,
no cerne de ti
Que posso fazer meu benquisto egrégora?
Pincela-me de cor
restitui-me o meu amor;
O belo ser que no cerne de ti
ama o homem sem cor
Emanuel Alves, 22 de Maio de 2005
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